Editorial

Com as características peculiares de um ano eleitoral, o ano de 2014 apresentou um quadro de expectativas, tanto de ordem política quanto econômica, que resultaram em oscilações constantes no mercado financeiro e em diversos setores da economia no Brasil.

A despeito da transitoriedade deste cenário, o bom desempenho da renda fixa contribuiu para que os fundos de pensão apresentassem em 2014 sinais de recuperação em relação aos resultados do ano anterior, considerado um dos mais difíceis da história para o nosso setor.

Em 2014, a nossa Fundação continuou a crescer. Até o mês de outubro recebemos 484 novos Participantes e esperamos crescer mais ainda nos próximos anos, visto que a nossa previdência não oferece benefícios apenas para o futuro, mas uma série de vantagens que podem ser usufruídas no presente, conforme mostramos nesta edição.

Ainda não concluímos o ano, mas já podemos adiantar alguns dados obtidos até outubro. Fechamos o mês com 28.584 Participantes Ativos, Assistidos e Pensionistas, efetuamos 66.962 atendimentos e concedemos 464 novos benefícios e 4.527 empréstimos. A nossa folha de pagamentos de benefícios já atingiu até outubro R$ 35.329.632,48.

No final deste ano foram anunciados dois fatos importantes que terão repercussão imediata em nosso segmento. O primeiro foi o aumento da expectativa de vida do brasileiro que chegou a 74 anos e 10 meses, um crescimento de 12,4 anos entre 1980 a 2013. Estes dados alteraram mais uma vez o fator previdenciário, o que significa que o brasileiro terá que contribuir por mais tempo para se aposentar pela previdência social. O aumento da expectativa de vida tem impacto similar na previdência complementar, cujas tábuas atuariais devem estar aderentes em relação a sua massa de participantes de forma a manter o equilíbrio dos Planos. Assim como nós, os Participantes devem acompanhar de perto essas evoluções e o seu reflexo nas aposentadorias.

O segundo fato foi o anúncio de uma importante medida regulatória, aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), que define uma nova regra para cálculo da meta atuarial dos planos de previdência complementar. Sob a égide desta regulamentação, cada plano terá a sua própria meta atuarial, considerando a projeção de duração do passivo do plano (duration) e a rentabilidade média da NTN-B (títulos públicos indexados ao IPCA) nos últimos três anos. Esta nova forma de precificação de ativos e passivos é um aprimoramento para o nosso sistema, pois respeita as diferentes realidades dos planos de previdência e exige a avaliação contínua da alocação dos recursos em relação à aderência às necessidades do passivo de cada plano. A medida já entrará em vigor em 2015.

Estamos concluindo 2014 com expectativas de mudanças nas políticas econômica e fiscal do País e continuamos confiantes na eficiência da estrutura e da governança da Atlântico para enfrentarmos os novos desafios com responsabilidade e prudência. Agradecemos mais uma vez todo o apoio recebido da Patrocinadora, dos Participantes e Assistidos que confiaram em nossa gestão e desejamos a todos um ano novo repleto de realizações.

Boa Leitura!

Fernando Pimentel
Diretor-Presidente

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