Investimentos

As taxas de juros estão caindo no Brasil e no mundo

Veja como essa queda pode afetar o valor dos benefícios de Renda Redefinida Anualmente ou Temporária por Prazo Certo

Já há algum tempo as taxas de juros vêm caindo no Brasil e no mundo. Na Alemanha, na Suíça e no Japão, por exemplo, passaram a ser negativas. Ou seja, devolvem menos do que o valor aplicado.

No Brasil não chegamos a tanto, mas o fato é que nunca vivemos em um período de taxas tão baixas. Por um lado, isto é muito bom para o país, pois significa menor custo de dívidas, mais investimentos e mais empregos. Por outro, porém, traz uma preocupação para todos nós que poupamos, seja diretamente ou através de fundos de pensão. Este também é o caso dos Participantes da Fundação Atlântico, pois são as taxas de juros que determinam, em última instância, a rentabilidade de grande parte dos investimentos. As aplicações tradicionais, em especial os títulos da dívida pública, que fazem parte do principal segmento de aplicação dos fundos de pensão, estão tendo sua rentabilidade continuamente reduzida.

O valor dos benefícios pode ser afetado?

Sim, porque a redução das taxas de juros impacta diretamente na expectativa de rentabilidade dos Planos. Quando do recálculo anual de benefícios de Renda Redefinida ou Temporária por Prazo Certo, somos instados, inclusive pelos órgãos reguladores, a considerar esta redução no cálculo de benefícios futuros. Não há como não o fazer, até porque todos os investimentos

É importante, porém, termos em mente que períodos de menor rentabilidade são contrabalançados por uma estabilidade econômica e inflação baixa, trazendo benefícios para todos.

No passado todo o excesso de rentabilidade foi repassado a estes benefícios, porém hoje a realidade é outra. Mas nada é permanente – temos períodos de boa rentabilidade e outros de rentabilidade apenas satisfatória, como é o caso agora.

Mais importante é saber que todos os nossos Planos da Fundação Atlântico estão sadios e equilibrados. Este resultado foi construído ao longo de vários anos de prudência, onde foi possível usufruir de taxas de retorno atrativas sem incorrer em risco.

A administração da Fundação continua sempre atenta aos movimentos e tendências da economia, analisando alternativas que apresentem rentabilidade sem muita exposição a risco. Nossos investimentos serão adaptados à nova realidade, sem que se perca, porém, os objetivos de liquidez e segurança.

Veja abaixo o quadro demonstrativo da redução gradual da taxa básica de juros (SELIC) promovida pelo Conselho Monetário Nacional nos últimos 4 anos:

Marcio Faria - Diretor de Investimentos da Fundação Atlântico

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