Editorial

A população brasileira ultrapassou a marca de 210 milhões de habitantes. A taxa de crescimento, entretanto, vem diminuindo a cada ano, ao mesmo tempo em que continuamos a vivenciar o aumento da longevidade. O Brasil é hoje o 6º país mais populoso do mundo e em 2100 deverá cair para 12ª posição devido ao envelhecimento populacional e baixa taxa de fecundidade. Estamos vivendo mais e tendo cada vez menos filhos.

Conjugar este quadro com a realidade da redução da taxa de juros é atualmente o grande desafio do sistema de previdência complementar em todo o mundo. As taxas de juros sofreram recentemente a maior redução de sua história no Brasil: a Selic desceu para 5,5% a.a e renovou seu piso histórico. Se por um lado, trata-se de uma boa notícia para o aquecimento da economia e do consumo, por outro, tal redução impacta diretamente em algumas modalidades de planos de previdência complementar (vejam mais detalhes na coluna Investimentos). Este assunto foi uma das principais pautas do encontro recente das ESIS (Entidades Sistematicamente Importantes), que reúne os 17 maiores fundos de pensão do País e da qual a Atlântico faz parte.

Ao mesmo tempo, enquanto vivemos intensas discussões sobre a reforma da previdência, o segmento de previdência complementar vem sendo cada vez mais valorizado no Brasil. A reforma está sendo um incentivo para o aumento das poupanças individuais, pois com a redução do benefício pago pela previdência social, parte da responsabilidade da renda após a aposentadoria será transferida ao cidadão. Na China, por exemplo, a taxa de reservas subiu para quase 50% do PIB após a reforma previdenciária.

Ainda assim, muito há que se fazer em prol da educação financeira e previdenciária para conscientizar a população de que a poupança é uma medida efetiva para melhoria de seu bem-estar financeiro futuro, pois um país não cresce de forma sustentável se não poupar. Estudos recentes da Confederação Nacional do Comércio (CNC) apontam que uma em cada três cidades brasileiras apresenta maior número de aposentados do que de trabalhadores formais, demonstrando um significativo contingente de jovens que dependem da renda dos aposentados. Um dado preocupante, uma vez que há uma expectativa de queda bruta de renda na vida pós laboral: hoje 84,5% aposentados no Brasil recebem até 2 salários mínimos.

Estamos comemorando nesta edição a marca de 1 milhão de atendimentos aos Participantes e Assistidos realizados desde o início de nossa operação. Construímos todos os dias relacionamentos de longo prazo, que atravessam gerações, portanto temos o empenho contínuo de fazê-lo de forma adequada a todos os diferentes perfis de nossos Participantes e Assistidos, inclusive buscando na tecnologia uma aliada para proporcionar inovação com segurança. Acreditamos que é desta forma, colocando nossos valores em tudo o que fazemos, que estamos construindo nesses 15 anos a confiança de nossos Participantes e Patrocinadoras em nossa Fundação e em nossa gestão.

Fernando Pimentel
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